segunda-feira, 25 de junho de 2012

AÇÃO DE DESPEJO


EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARACA DE ____________________SP.

 (PULA 10 LINHAS)

 

 







 DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO_C.C.COBRANÇA


AUTOR


                                                       NOME brasileiro, casado, aposentado, portador da cédula de identidade nº RG.  - SSP/SP. e CPF/MF.-Domiciliado à , - bairro-

SUPLICADO:

                                                       NOME, portador da cédula de identidade nº RG.  - SSP/SP CPF/MF.  Av. , Nº- BAIRRO- _______________. 
        
        
                                              
                                               A autora, através dos Advogados ao final assinado, ambos qualificados no incluso instrumento de mandato (doc. ), comparece perante Vossa Excelência, para promover contra o suplicado supra epigrafada, a presente AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO DE ALUGUEIS c/c. COBRANÇA dos alugueres e encargos, com fulcro nas disposições legais adiante mencionadas e pelas razões de fato e de direito a seguir enunciadas:

                                                   O Autor é Proprietário do Imóvel situado à Av. Dos Trabalhadores, 4.302- Vila São Jorge- Praia Grande, conforme os documentos de aquisição (dos. 02).

O FATO:

1º.                                                O Autor, conforme o acostado contrato de locação (doc.03), deu  em locação para a   suplicada . PARA FINS RESIDENCIAIS, o imóvel situado no endereço acima, pelo prazo de 12 (doze) meses, com inicio em 10 de agosto de 2007 e término previsto para o dia 09 de agosto de 2008.

2º.                                               Que, o valor locativo atual é de R$ , (escrever o valor por extenso), já incluso o IPTU.

3º.                                                    Que, sem qualquer razão plausível, a suplicada, que utiliza o imóvel para fins residenciais, deixou de pagar os alugueres desde o vencimento de 10 de janeiro de 2008, estando assim sem honrar o contrato há mais de sete meses, estando a dever a importância de R$  (escrever o valor por extenso) já corrigido monetariamente conforme planilha em anexo (doc. 04).

4º.                                                    Por conseqüência de todo o exposto, a  requerida  infringiu obrigação legal e contratual conforme preceitua o inciso 1º do art. 23 da Lei Inquilinária em vigor;

OS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DO PEDIDO:

5º.                                                  O autor  exerce a presente pretensão como credor  de direito pessoal, oriundo de ajuste de locação e estribado nos incisos 1º e 2º do art.62 da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, e nas demais disposições legais pertinentes;

O PEDIDO:

6º.                                                  Ante o exposto, o autor REQUER seja rescindido o contrato de locação,  “ex - vi legis”, condenando-se a suplicada, bem como eventuais ocupantes, na desocupação do imóvel, dentro do prazo de Lei, caso não haja a purga da  mora, sob pena de evacuação forçada, utilizando – se até mesma força policial se houver oposição e se necessário for, sendo que em caso da purga da mora , dever-se-á atualizar o valor do débito com juros até a data do efetivo pagamento, mais as obrigações vincendas , correção monetária, juros moratórios, acrescido das custas processuais em valor correspondente a 1% do valor da causa e honorários advocatícios correspondentes a 20% sobre o valor do débito, tudo de conformidade com o contrato de locação e o art. 62 da Lei invocada.

 7º.                                                   Na hipótese de não purga de mora e em sendo decretado o despejo, REQUER, ainda nos termos da legislação invocada, que o feito prossiga como cobrança contra a suplicada e/ou cujos valores deverão ser complementados, incluindo-se as obrigações vencidas até a data da efetiva imissão do autor na posse do imóvel, cuja cumulação é requerida com base no inciso ”l” do art. 62 do diploma legal supracitado, cobrança que se efetivará, se necessário com execução e conseqüente constrição de bens ( penhora, etc.);                         

8º.                       REQUER também a condenação do  suplicado nas custas processuais e nos honorários advocatícios, conforme determina a Lei e o contrato de locação; 

9º.                                                    REQUER, ainda a condenação de eventuais ocupantes na desocupação, caso não ocorra à purga de mora;

10º.                                                  Dá-se á causa o valor de R$  (escrever o valor por extenso) que corresponde a doze vezes o valor do aluguel mensal atual, que é de R$  (escrever o valor por extenso).

AS PROVAS:

11º.                                                  O autor valer-se-á de prova testemunhal, cujo rol apresentará oportunamente, depoimento pessoal da Reqda, o que fica, desde já, requerido, reservando-se, ainda, ao direito de usar de todos os demais recursos probatórios permitidos em Lei, sem exceção de quaisquer que se façam necessários á prevalência do pleito;

A CITAÇÃO DO SUPLICADO E DE EVENTUAIS OCUPANTES:

12º.                                                  Requer, pois a CITAÇÃO da suplicada (INQUILINA) e eventuais ocupantes , pela forma ordinária, no endereço constante do intróito, ou seja na própria residência da suplicada, para, querendo, venham contestar a presente ação, sob pena de revelia e confissão, ou emendar a mora se assim entenderem, para cuja citação  requer que o senhor meirinho que vier a ser encarregado, se necessário, utilize-se das condições a que se referem os parágrafos 1º.  e 2º. do artº. 172 e 227 ambos do C.P.C.;

ENCERRAMENTO:

13º.                                                  Esclarece por final que houve tentativas para solução amigável com a inquilino suplicada, mas, foram infrutíferas, ao que o autor não teve outra alternativa que não fosse a busca da tutela jurisdicional;

14º.                                                  Decidindo pela procedência do pedido, V.Exa., poderá sentir-se convicto de estar cumprindo o honroso mister de “tribuendi cuique juius suum” 
                                                       
                                                        Por derradeiro, requer a Vossa Excelência, os benefícios da Justiça Gratuita, uma vez que o requerente é pessoa pobre na acepção do termo, não podendo arcar com os ônus do processo, sem que afete seu orçamento mensal, conforme declaração de pobreza (doc.).
                                                         
                                                        Termos em que,
                                                        P. e E. Deferimento.
                                                     _________________, 23 de julho de 2008


                                                   Advogado
                                                   OAB/SP. 

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